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Está de viagem marcada para Nova York? Então confira 7 dicas que vão ajudá-lo a ter uma melhor experiência conhecendo a Big Apple:

1. Super Shuttle: É um serviço de translado do aeroporto até o hotel/apartamento. São vans compartilhadas com média de 8 passageiros e cerca de $20 cada trajeto por pessoa (valor calculado saindo do aeroporto JFK com destino à Manhattan). O serviço compensa financeiramente muito mais do que pegar um taxi, sendo prático, confortável e confiável, resultando em uma ótima relação de custo-benefício. As duas vezes que estive em Nova York e também em Miami, usei o serviço deles e não me arrependo. Recomendo fazer a reserva pelo site (supershuttle.com) e apresentar os vouchers logo após o desembarque no aeroporto. Obs: Geralmente o balcão deles fica bem no terminal de chegada dos voos internacionais.

2. Passe Diário Metrô (Metrocard): Sem dúvidas, o metrô é o melhor e mais acessível e democrático meio de transporte em Nova York (Em quase todas as cidades do mundo, certo?). Sugiro o passe ilimitado, custando $30 para 7 dias. Por mais que se gaste menos tempo na cidade, é o valor mínimo de venda deles. Compensa pagar pois cada viagem única faz o turista desembolsar quase $3 por trecho. Tenho quase certeza que 1 dia de passeio por Manhattan demanda no mínimo 10 viagens de metrô e lembre-se que até se tornar um “expert” no metro Nova Iorquino, é preciso errar feio e errar mais de uma vez. Obs: Qualquer estação possui a máquina que vende os passes, pagamento pode ser tanto dinheiro como cartão de crédito.

3. Aluguel de Bicicleta (Citibike): Dica que eu acredito ser interessante para questão de mobilidade e se andar de bicicleta é algo que o turista seja apaixonado por fazer. Nova York possui uma estrutura muito boa de ciclovias e ciclo faixas, e considero o serviço Citibike, do Citibank, um dos melhores para aluguel de bicicletas. Opta-se por pagar $10 – 24 horas com aluguel de bikes ilimitado ou $25 para 7 dias. São mais de 100 estações espalhadas por Manhattan e as bicicletas podem ser devolvidas em qualquer uma delas. Acredito que seja uma maneira rápida e prazerosa de andar pelos bairros, visitando aquelas ruelas e conhecendo pequenos e escondidos cafés, aqueles bem escondidos que só os locais visitam, sabe? A cultura das bicicletas este cada vez mais forte e Nova York não fica de fora dessa tendência. Obs: Infelizmente a área de cobertura não atinge algumas áreas importantes e bairros relevantes, como é possível verificar no mapa do próprio site (citibikenyc.com).

4. App (IPhone/Android) Embark: Aplicativo de celular sensacional para localizar as estações de metrô por GPS e verificar os horários dos trens em cada estação. Eu particularmente não conseguia mais andar de metrô sem o app, pois ele facilita muito. Lembro que em agosto do ano passado, quando fui para NY, duas americanas ficaram curiosas e me abordaram para perguntar sobre os horários dos trens e eu mostrei o app para elas. Ficaram encantadas. Obs: Eu uso Iphone, então tenho certeza que pode ser baixado para ele. Não tenho certeza se está disponível para Android. Obs2: App interessante se vocês conseguirem acesso 3G/4G (Irei falar do serviço mais adiante), pois é muito raro conseguir WIFI nas estações. 

5. Broadway com 50%: Ir para Nova York e não ir na Broadway é possível? Alguns dizem que essa é uma das maiores heresias que um viajante pode cometer, mas tudo é questão de gosto pessoal e disponibilidade para pagar alguns bons dólares por um espetáculo teatral. O valor dos espetáculos costuma girar em torno de $100/$150 por pessoa para uma peça de cerca de 2 horas em meia de duração, podendo chegar a preços bem mais inflacionados, dependendo da localização. Na primeira vez em que estive em Nova York não consegui assistir a uma peça pois fiquei apenas 3 dias, mas em minha última ida à Big Apple resolvi assistir “Mamma Mia” e digo: Vale muito a pena. Melhor ainda, paguei 50% de desconto. Vocês já devem saber que existe na Times Square uma escadaria vermelha onde embaixo dela funciona um escritório com o nome TKTS. O TKTS vende tickets para os espetáculos do dia com descontos de 35%/50%. A grande sacada é não comprar os tickets ali na Times Square, pois as filas são enormes e tem muitos turistas, o que irá fazer com que muito tempo precioso seja desperdiçado. Eu descobri com amigos que existe um outro escritório próximo à Brooklin Bridge totalmente livre de filas, sendo muito mais tranquilo de conseguir um valioso ticket por um preço bem mais camarada. Segue endereço: Front St, New York, NY (Em frente ao Pier 15).

Obs: Não são todos os espetáculos que possuem descontos, mas várias peças boas são vendidas com “off”. Só assisti Mamma Mia e gostei muito. Meus amigos já viram Rei Leão, Wicked e Homem Aranha e também gostaram. Obs2: Os ingressos vendidos pelo TKTS são para sessões no mesmo dia da compra, então só se deve comprar com a certeza que existe tempo hábil e programado para assistir à peça nesse dia.

6. Chip 3G/4G Iphone ou Android (T Mobile): Dica boa para quem não quer passar um dia sem acessar a internet e não quer ficar sempre dependendo de Wifi, rezando para que ele esteja aberto e funcione de maneira satisfatória. Quem não quer se incomodar com esse tipo de situação deve correr para uma loja TMobile e comprar um Sincard americano. Eu particularmente usei muito o 3G no meu celular, para acessar mapas, app do metrô, verificar endereços na internet... Acho válido já que achar Wifi de graça em NY não é tão fácil como se imagina, e quando se acha, a rede não funciona bem ou está congestionada. Optando pelo 3G/4G, é só ir até uma loja da T-Mobile (Operadora americana de telefonia), existem várias espalhadas por Nova York, e pedir o plano “Pay by day”, em que se utiliza internet ilimitada pelo período de dias previamente definido. Lembro que peguei para 10 dias, pagando $10 no chip e $3 dólares por dia de acesso, totalizando $40 dólares (10 dias). Obs: Não precisa levar passaporte até a loja, identidade brasileira vale para o cadastro. Obs2: A velocidade do 3G deles é a mesma que o 4G brasileiro, e quando voltei fiquei até mal acostumado.

7. Porções Exageradas e Gorjetas: Uma prática muito comum nos Estados Unidos, quando entramos em um restaurante, é o próprio estabelecimento ou os garçons nos induzirem ao máximo, fazendo o possível para que peçamos muita comida. O local quer faturar e os garçons são vorazes pelas tais “tips”. Os americanos em geral possuem uma cultura muito exagerada quanto a questão da alimentação e muita comida é desperdiçada de forma até mesmo bem irresponsável. O que estou querendo dizer é que os pratos individuais geralmente servem 2 ou 3 pessoas tranquilamente e a minha sugestão aqui é pedir um prato individual e depois caso necessário, pedir outro e assim consequentemente. Evita-se que muitos alimentos parem à toa no lixo e a conta fica bem mais leve, aliviando o orçamento da viagem em um todo.

Já quando caímos no assunto “Gorjeta” ou as famosas “tips”, esbarramos também na questão da cultura local. Faz parte da cultura americana o reconhecimento de um atendimento (seja ele mau ou bom), o quantificando percentualmente em verdinhas e esse é um hábito que está impregnado e enraizado na rotina dos americanos, então, o negócio é se adaptar. A gorjeta geralmente é paga em restaurantes e para ajudantes (taxistas, manobristas, carregadores) e é uma questão de boa educação misturada com obrigação. Para quem ajuda com as malas, geralmente sigo a política de $1 por volume e nos restaurantes sempre pago 15%. Obs: Os garçons nos EUA geralmente ganham cerca de $4 a hora (valor bem baixo se comparado com outros empregos) mas ganham gorjeta como forma de compensação, por isso é sempre interessante e o garçom vai sempre esperar que você deixe no mínimo 15% do valor da conta para ele.

Espero que tenham gostado das dicas e aproveitem ao máximo Nova York!!!

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