Especial Florianópolis/SC
No próximo dia 23, Florianópolis/SC comemora seu 286º aniversário. Devido a isto, esta semana iremos fazer uma homenagem a Ilha da Magia, abordando com maiores detalhes os aspectos desta bela cidade.
História: Um dia chamada de “Ilha de Santa Catarina”, Floripa já teve vários nomes, como Nossa Senhora do Desterro, Desterro e Ondina. A capital só foi ganhar o nome de Florianópolis, com o fim da Revolução Federalista, em 1894, homenageando o então presidente da República, Floriano Peixoto. Porém, bem antes da chegada dos exploradores europeus, os habitantes da ilha, os índios carijós, deram ao local o nome “Meiembipe”. A população vivia da agricultura, pesca e coleta de moluscos.
Apenas por volta do ano de 1675, o bandeirante Francisco Dias Velho começou a povoar a ilha, que na época ainda fazia parte da vila de Laguna.
Foi a partir do século XVIII que Florianópolis começou a receber uma quantidade expressiva de açorianos que por incentivo de Portugal, chegaram e popularizaram a indústria manufatureira e confecção artesanal. Em meados do século XVIII, foram implantadas as armações para a pesca de baleia, permitindo a comercialização do óleo de baleia pela coroa.=A modernização política e cultural veio do século XIX, quando Desterro foi elevada à categoria de cidade, em 1823. Já em 1891, quando Floriano Peixoto, o então vice-presidente, assumiu o poder após a renuncia de Deodoro da Fonseca. Duas revoltas ocorreram, a 2a Revolta da Armada e a revolução federalista, e chegaram a Desterro com o apoio dos catarinenses. Floriano mandou prender os líderes das duas insurreições e ficaram na cidade, em maioria, os simpatizantes de Floriano, que deram o nome de Florianópolis em homenagem ao presidente.
No século XX, dava início o desenvolvimento urbano e grandes transformações começaram, inclusive na arquitetura. O cartão postal da cidade, a ponte Hercílio Luz, foi erguida e inaugurada em 1926. Logo após vieram as outras duas ligações ilha-continente, a ponte Colombo Salles e Ivo Campos. Foram surgindo novos bairros e alguns pontos da cidade começaram a ter uma ocupação sem organização e planejamento. Hoje em dia, a população local e os visitantes sofrem as conseqüências de tal crescimento desordenado, tendo que conviver diariamente com um trânsito caótico, que se agrava no verão.
Como chegar: A maneira mais fácil é através de transporte aéreo. Florianópolis conta com o Aeroporto Internacional de Florianópolis – Hercílio Luz, sendo o 14º mais movimentado do país, principalmente durante a temporada de verão. O aeroporto atende as principais cias aéreas brasileiras, tais como Azul, GOL, TAM, Avianca e TRIP, realizando diversos trechos nacionais e internacionais. O aeroporto fica situado no Bairro Carianos (Sul da Ilha) e encontra-se a uma distância média de 12 km do centro da cidade.
No aeroporto existem serviços de táxi, locadoras de automóveis, ponto de ônibus urbano, transporte executivo e empresas de aero transfer. Em relação a táxi, normalmente não é difícil encontrá-los, pois sempre tem algum a disposição, entretanto, para quem viaja com família ou traz muitas bagagens, este pode ser um problema. Em relação a preço, uma corrida para o Bairro Parque São Jorge (14 km) sai em torno de R$40,00. Já sobre as cias de aluguel de automóveis, existem algumas operando no local, tais como: Le Mans Rent a Car, Mobilità, Inova, Unidas, Hertz, entre outras. Algumas destas locadoras encontram-se situadas fora do aeroporto. Outra opção é através de traslados realizados por diversas empresas, as quais realizam trajetos aeroporto-hotel ou até mesmo outros destinos na cidade. Dentre as empresas que prestam estes serviços, destacamos: Nictur, Florisul Turismo, Vanguarda Viagens, Dunastur, entre outras. Por fim, ainda existem as de aero transfer (Golden Air e Helisul), que realizam alguns trajetos, principalmente destinados a Jurerê Internacional, com custo variando entre R$1.250,00 e R$1.850,00. Oferecem ainda alguns passeios panorâmicos pela ilha.
Se você pretende utilizar o transporte aéreo, ainda é possível fazer o trajeto através de cidades vizinhas, tais como Navegantes e Joinville. Destas cidades, pode-se alugar carro ou procurar alguma empresa que realize transfers para Florianópolis.
Outra opção interessante é através do transporte rodoviário (automóvel e ônibus). Se optar pelo trajeto de carro, as principais vias de acesso para a cidade são através da BR 101 e BR 282. Ademais, Florianópolis encontra-se na seguinte distância das cidades: Porto Alegre (476 km), Curitiba (300 km), São Paulo (695 km), Rio de Janeiro (1.144 km), Joinville (180 km), Navegantes (114 km), Balneário Camboriu (83 km).
Por fim, para os que escolheram o ônibus como meio de transporte, irão chegar obrigatoriamente até o Terminal Rodoviário Rita Maria, situado no centro da cidade e próximo das pontes de acesso a ilha. O Terminal conta com os serviços das principais companhias do Brasil, tais como: Reunidas, Auto Viação Catarinense, Santo Anjo, 1001, TTL (trechos para Uruguai), Pluma (trechos nacionais e internacionais), Penha, Itapemirim, entre outras. Para se deslocar do Terminal Rodoviário existe serviço de táxi (logo no portão de saída), bem como serviço de transporte coletivo (Terminal Integrado –TICEN), já que o Terminal encontra-se a poucos metros, possuindo linhas para os bairros e praias de Florianópolis e cidades ao redor (São José, Palhoça, Santo Amaro da Imperatriz…).
Como se locomover na cidade: Considerando que as praias são um dos principais focos do turismo local, destaca-se que as mais próximas do centro da cidade são: Joaquina (15 km), Mole (15 km) e Jurerê (23 km). Assim, para conhecer a maioria dos locais é necessário se locomover alguns quilômetros. Desta forma, para conhecer as praias e possuir maior flexibilidade nos horários aconselho utilizar um automóvel. Se não estiver visitando a cidade com seu próprio carro, existem diversas empresas de aluguel, tais como: Unidas, Mobilità, Hertz, e outras. O trânsito da cidade comparado com grandes centros (São Paulo, Rio de Janeiro, etc) ainda não se encontra tão caótico, muito embora, necessite de boa dose de paciência. Deve-se evitar atravessar a ponte no sentido Continente-Ilha pelo período da manhã (entre 7 e 9 horas da manhã) e sentido Ilha-Continente no final de tarde (entre 17 e 19 horas). Da mesma forma, nestes horários de pico existe trânsito por quase toda a cidade. Na temporada de verão, pelo número alto de turistas, é possível pegar filas quilométricas para se chegar às praias, bem como para retornar ao centro.
Também é possível utilizar o transporte coletivo. Florianópolis conta com o Sistema Integrado de Transporte, sendo que existem 6 terminais de integração (Centro, Lagoa, Canasvieiras, Santo Antônio de Lisboa, Rio Tavares e Trindade), as quais gerenciam as linhas de ônibus que circulam pela cidade. Através das linhas de ônibus, pode-se chegar a maioria das praias. Além deste serviço, existem os ônibus executivos, os quais possuem sistema de ar condicionado e realizam a parada no local que o passageiro determina. Este serviço possui uma tarifa mais elevada e variando para cada trecho. Maiores informações sobre horários, trechos e preços podem ser obtidos no site da prefeitura Municipal – (http://www.pmf.sc.gov.br/servicos/index.php?pagina=onibus).
Convém destacar que as empresas de traslado, em sua maioria, também realizam passeios pela cidade, bem como realizam trajetos especiais. Outro destaque para os que pretendem conhecer a cidade é o Floripa By Bus, o qual é um ônibus de dois andares que realiza 4 roteiros por Florianópolis. Maiores informações do serviço podem ser obtidas no site – http://www.floripabybus.com.br/ . Também é possível conhecer a cidade através do mar, e para isto algumas empresas oferecem este serviço (Ponto Sul Viagens e Turismo, Scuna Sul, Vento Sul, etc).
Praias: Pela sua característica geográfica, Florianópolis possui ao todo 42 praias, cada uma com sua beleza específica, apresentando desde aguas calmas até praias com mar mais agitado. Para facilitar a localização, Florianópolis encontra-se divida por regiões: Ilha Sul (Campeche, Ribeirão da Ilha, Morro das Pedras, Armação…), Ilha Norte (Jurerê, Canasvieiras, Brava, Santinho…), Ilha Leste (Lagoa da Conceição, Joaquina, Mole…) e Continente (Coqueiros, Estreitos, Bom Abrigo, etc.).
Assim, cada região será abordada ao longo da semana com maiores detalhes, para facilitar o interesse de cada leitor.
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