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    Canais de Bruges

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    Minnewater

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    Grote Markt

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    Belfort

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    2be Beer Wall

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    2be Beer Wall

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    Basílica do Sangue Sagrado

Sempre tive curiosidade em conhecer a Bélgica, principalmente a sua capital Bruxelas. De fato, era tudo que eu esperava e imaginava, porém, a pequena Bruges (ou Brugge) é que foi uma das cidades mais encantadoras que eu conheci na Europa.

A cidade possui um charme único e inexplicável. Suas construções medievais e os canais deixam a cidade ainda mais bela. Sua localização próxima a Bruxelas torna a viagem rápida, podendo ser realizada de trem (cerca de 1 hora) ou carro.

O mais legal em Bruges é se perder pelas ruelas e descobrir novos lugares para apreciar. Como a cidade é pequena, a caminhada pode ser um meio de transporte mais fácil, mas também é possível realizar passeios de charrete (você verá diversas pela cidade).

A cidade é toda cortada por canais, lembrando muito Veneza, inclusive, sendo chamada de “Veneza do Norte”. Como fomos no inverno (janeiro/2015) não conseguimos fazer passeio de barco, pois segundo fui informado, nos meses de dezembro a março os barcos não saem por conta do frio.

Iniciamos o passeio partindo da estação ferroviária, com destino à Grote Markt (praça central) e ao Centro Histórico da Cidade (que desde 2000 é considerado um patrimônio mundial da UNESCO), o que levaria em torno de uns 15 minutos de caminhada. Não se preocupe, você avistará o fluxo de turistas se dirigindo para o mesmo destino.

Logo nos deparamos com o Begijnhof (Jardim das Beguinas), fundado em 1245, local onde vivem as freiras beneditinas (várias casinhas brancas), e em seu entorno diversas construções medievais. Muito bonito, e renderá ótimas fotos.

Em seguida, chegamos à Igreja de Nossa Senhora (Church of Our Lady), onde está localizada a famosa Obra de Michelangelo, a Madonna e o Menino. Esta obra é a única de Michelangelo que se encontra fora da Itália. Para realizar a visita é necessário pagar uma entrada no valor de €2 euros. Nesta oportunidade, a Igreja estava em restauração, com espaço para visitação reduzido, mas ainda assim, valeu a pena a visita.

No caminho fizemos uma parada estratégica na 2be Beer Wall, lugar ideal para experimentar uma boa cerveja belga. O bar possui uma vasta carta de cervejas, bem como menu degustação e aperitivos. Mesmo se não for amante da bebida, não deixe de conhecer, pois a parede de entrada é uma imensa vitrine e o local virou atração turística.

Em seguida, avistamos o Belfort, local onde se pode subir os 366 degraus e ter uma bela vista da cidade (entrada custa em torno de €8). Era uma das atrações que pretendíamos visitar, contudo, a fila pela manhã era imensa, de modo que resolvemos seguir para os demais pontos turísticos.

Enfim, chegamos na Grote Markt, onde foi montada uma pista de patinação, e que estava lotada. Ao redor existia uma feira de inverno, com opções de comida e artesanato. Da mesma forma, no entorno da Grote Markt existem diversos restaurantes, bares e lojas.

Em um dos prédios da praça está localizado o Historium Brugge, que é um museu bem interativo que conta a história medieval da cidade. Não chegamos a visitar, mas a entrada custava em torno de €12,5 euros.

Se você é amante de cerveja, a dica é visitar a Duvelorium Grand Beer Café, que fica no mesmo prédio do Historium Brugge. Lá é possível fazer o menu degustação de cervejas (3 tipos), acompanhada de deliciosos queijos e pães. Além disso, o terraço nos permite ter uma linda visão da Grote Markt. Não deixe de aproveitar o Gift Shop para comprar objetos da cerveja Duvel (os preços das lembranças eram bons, embora o preço das cervejas possa ser menor em supermercados).

Outra dica interessante ir até os limites da cidade para ver os portões de entrada, onde há também os grandes moinhos de vento (ao todo são 4). O local fica um pouco mais afastado das atrações centrais, porém, possível de ir caminhando (aproximadamente 20 minutos), e ter uma bela vista das ruelas de Bruges.

Outra atração imperdível é visitar a Basílica do Sangue Sagrado (Basilica of the Holy Blood), famosa por guardar em um cilindro o sangue de Jesus, colhido por José de Arimatéia, a qual pode ser observada na visita. A Igreja é surpreendente, pois apesar de parecer uma pequena capela por fora, por dentro mostra-se uma linda e grandiosa igreja. A entrada é gratuita, porém, a Igreja fecha das 12h00 às 14h00. Maiores informações clique aqui.

A Basílica está situada na Praça Burg, onde também estão localizadas outras construções em estilo gótico, que abrigam a Prefeitura e um museu.

Outra dica para os amantes de cerveja é visitar a Cervejaria Haalve Maan, que fabrica a cerveja Brugse Zot (bem comum por lá). A cervejaria tem um tour guiado (em torno de €7 euros) e um bar no térreo. Como estávamos atrasados, quando chegamos no local não tinha mais o tour guiado. Assim, apenas conhecemos o bar da Cervejaria, que nos pareceu bem interessante.

Por fim, antes de partimos para Bruxelas, passamos pelo Minnewater, também conhecido como o Lago do Amor, que é repleto de cisnes, animal símbolo de Bruges. O parque é bem romântico, mesmo no inverno. O Minnewater fica na entrada da cidade, e bem próximo à Estação de Trem, e, portanto, parada obrigatória na viagem.

E assim foi nosso dia em Bruges. Recomendo muito a visita, principalmente se estiver passando por Bruxelas. Não deixe de se agasalhar bem, pois no inverno a cidade é muito fria (mais que Bruxelas). Espero que tenham gostado das dicas.

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