UM FIM DE SEMANA NO RIO DE JANEIRO (PARTE 2)
Como
havia falado na primeira parte do post, o sábado amanheceu super chuvoso no Rio
mas como não tinhamos outra opção o jeito era sair com aquele temporal mesmo e
optamos pelo tour da Brazil Expedition, o qual recomendo.
Saímos
do hostel e passamos em alguns pontos para pegar o resto do pessoal e também
aproveitamos para comprar guarda-chuvas pois a chuva não parava um minuto.
Nossa
primeira parada foi o Parque Nacional da Tijuca, que infelizmente não podemos em
função da chuva mas lá perto têm as casas que os primeiros portugueses que
chegaram ao Rio moraram, infelizmente elas estão praticamente destruídas e não
são tombadas pelo patrimônio, uma pena ver que a nossa história está se
acabando.
Durante
a viagem para lá passamos por Ipanema, Barra da Tijuca e conseguimos observar
as diferenças sociais na cidade, passamos embaixo da favela da rocinha e ao
muito próximo dela muitas mansões. Acho engraçado, porém triste, o fato de
todos os estrangeiros, ok nós brasileiros também, ficarem loucos para tirar
fotos das favelas.
Na
volta passamos no Maracanã e como não estava chovendo na hora, conseguimos
descer para tirar umas fotos, eu sou uma amante do futebol, então fiquei muito
feliz de conhecer esse símbolo futebolístico.
Saímos
do Maracanã e partimos para o Sambódromo, descemos lá e conhecemos o pequeno
acervo de fantasias de carnaval, tem uns vídeos de desfiles passando, você pode
tirar foto com as fantasias ( se não me engano custa 20 reais) e aproveita para
comprar umas lembrancinhas; Achei um lugar bem para estrangeiros que não tem
idéia da grandiosidade que é o Carnaval mas achei decepcionante o lugar pois é
bem pequeno e super simples.
Depois
fomos em direção ao Cristo, confesso que a medida que iamos chegando perto eu
ficava mais triste, pois sabia que seria quase impossível de ver alguma coisa.
Chegando lá fiquei realmete na dúvida se ia ou não mas acabei optando por ir,
como diz o ditado: “ tá na chuva é para se molhar”; Pegamos a van e subimos,
quando chegamos lá em cima o Cristo estava coberto por uma névoa branca mas
ainda assim dava pra ver um pouco e ter noção do tamanho dele, só que a vista
que é proporcionada lá de cima, ah essa ficou para outra vez, a única coisa que
dava pra ver era a névoa o que dava a sensação engraçada de estarmos no céu.
Não foi tão emocionante quanto eu sempre esperei mas mesmo assim fiquei feliz e
não me arrependi.
Antes de pegar as vans para subir no Cristo, existem 2 lanchonetes que supostamente venderiam coisas da confeitaria colombo, mas os lanches são bem simples e muito caros, um simples café 6,50 reais.
Quando
saimos de lá, o motorista estava na esperança de que nos levaria em um lugar
especial e que de lá teria uma vista linda mas também não conseguimos ver nada,
então partimos para o bairro de Santa Teresa.
Santa
Teresa é um bairro super movimentado, tem um hotel que vários artistas
internacionais já se hospedaram, vários barzinhos, alguns lugares culturais e
muita muvuca. Almoçamos no bairro e depois fomos conhecer a famosa escadaria
Selarón, que virou símbolo do Rio e vale muito a pena conhecer mas prepare-se
para enfrentar uma fila para conseguir uma foto na parte mais famosa da escada.
Depois
do passeio, isso já eram umas 16h voltamos para o hostel e descansamos um pouco
e a noite fomos jantar no Bar Garota de Ipanema que é famoso na região e tem
uma carne deliciosa e um preço super ótimo, um prato de picanha muito bem
servido para 3 pessoas sai 90 reais.
Como
domingo tinhamos pouco tempo no Rio, acordamos cedo também e aproveitamos que
tinha sol para ir no Pão de Açucar. Ficamos muito felizes porque finalmente
conseguimos ter uma visão decente das alturas.O preço para subir no bondinho
foi de 73 reais.
Quando
acabamos de apreciar a vista, pegamos um taxi e decidimos dar um última volta
na praia de Copacabana, compramos uma água de côco e sentamos na sombra para
apreciar o movimento, pois a avenida estava fechada e super movimentada de
pessoas se exercitando.
O Rio
de Janeiro me surpreendeu muito, realmente achei uma cidade maravilhosa e
espero que eu possa voltar, não aconteceu nada de errado comigo e também não
senti perigo em nenhum momento mas é claro, eu sempre estava atenta as minhas
coisas.
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