​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​
Top Menu
  • 02

    Museu do Hermitage ao fundo

Nome: Rodrigo Pamplona

Idade: 36

Profissão: Trader

Cidade: Blumenau

Perfil Instagram: (uso pouquíssimo!)

Destino: São Petersburgo

Época da viagem: Outubro/2015


1)   Por que você gostou da viagem?

É difícil definir um só motivo, tudo me interessou naquela cidade. Não esperava tantos extremos, tanta beleza arquitetônica e tantos contrastes em um só lugar. De tudo o que eu li e dos russos que conheci em outras viagens, a Rússia sempre teve uma aura de muito mistério pra mim. E isso eu conferi lá, já no aeroporto.

* Papel que se ganha ao entrar no país e obrigatoriamente tem que devolver na saída, tem o nome escrito do alfabeto russo


2)   Teve alguma coisa que não gostou na viagem?

Não gostar é muito forte... é uma cultura totalmente diferente da nossa, então procuro não classificar como gostei ou não gostei. Se for pra citar algo, tive imensa dificuldade em me comunicar – a maioria das pessoas não fala nenhum outro idioma além do russo. Outra dificuldade foi entender as placas, quase todas escritas no alfabeto cirilico. Ah, e o frio congelante... brrrr!


3)   Como fez para se locomover de um lugar para o outro?

Com um amigo que mora lá e me levou pra cima e pra baixo :)

* Passeio de carro pela cidade


4)   Qual lugar não podemos deixar de conhecer? Por quê?

São Petersburgo tem lugares de tirar o fôlego! Se eu puder citar só 2, eu diria a Catedral do Sangue Derramado e o Museu Hermitage. A catedral é simplesmente sensacional e é um dos principais (se não o principal!) símbolo de São Petersburgo! Toda em mosaicos com suas cinco cúpulas revestidas de bronze e esmaltes coloridos, ela tem um ar idílico, pitoresca com um estilo que eu nunca havia visto antes. É de cair o queixo mesmo. Ela tem esse nome dramático, pois foi onde o Czar Alexandre II perdeu a vida, vítima de um atendado, e foi ali que seu sangue escorreu. Já o Hermitage... nossa... pensa em algo alucinatemente lindo! Tamanha emoção eu só havia sentido na Turquia, diante da Mesquita Azul. O Hermitage é o símbolo de maior orgulho da Russia! A guia me disse que, para conhecer todas as obras e cantos do museu, leva-se anos... incrível, hein? É obrigatório!

* No fundo da para ver a Catedral do Sangue Derramado


5)   Possui alguma indicação de Hotel ou Hostel/Restaurante/Atração no local? Comente um pouco sobre porque escolheu esses locais.

Hotel em São Petersburgo é uma roleta russa (hehehe)! Se você viaja com baixo orçamento, pode achar algum hotel com fotos bonitas na internet, mas quando chega lá.. misericórdia! Eu já sabia disso, portanto resolvi pegar um hotel mais conhecido e bem localizado. Fiquei no Crowne Plaza St. Petersburg-Ligovsky. Fica na Ligovsky Avenue, 61. Qual foi a minha surpresa em saber que o hotel valia muuuito mais do que paguei! A diária foi muito barata para um padrão daquele. Meu quarto era enorme, super bem decorado, seguro e com ótima comida.

Para as atrações, eu perderia um meio dia na feirinha de pulgas que fica atrás da Catedral do Sangue Derramado. Tem muito artesanato lá, portanto é um bom local para comprar lembrancinhas. Dica: sempre negocie o preço... os russos me pareceram meio turcos nesse sentido! Outra dica de ouro é comprar tickets para o ônibus de turismo, pois daí você não perde tempo e depois pode concentrar mais tempo nos locais que mais gostou. Além dos locais que citei acima, eu não deixaria de visitar o Palácio de Inverno, o Peterhof (lindíssimo!!!) e dar uma passeada nas margens do Rio Neva.

* Rodrigo e o mapa da cidade


6)   Conte-nos sobre a sua viagem (como foi a sua experiência desde a escolha do destino, se foi sozinho, se a viagem foi econômica, sobre os lugares que conheceu, as comidas que experimentou, coisas imperdíveis e até se teve alguma furada)

Eu fui pra Russia sozinho em uma viagem de negócios e aproveitei os fins de semana para conhecer a cidade. Percebi que São Petersburgo é uma cidade relativamente barata. Alimentos e bebidas, por exemplo, são bem em conta. Deslocamento também. Não tive problemas com pessoas cobrando a mais ou nada do tipo. Cheguei na cidade de manhã e a primeira aventura foi no aeroporto. Quando você chega, você se sente voltando no tempo. Guardas com keps grandes me lembraram muito da antiga União Soviética. Não há sorrisos nem amabilidade. O tratamento é cortez, mas seco. Ao passar pela imigração, a agente não falava nenhum outro idioma além do russo.. sim. Nos comunicamos por sinais, embora ela tenha me feito algumas perguntas em russo e eu tenha somente me limitado a levantar os braços, dar de ombros e sorrir. Na volta foi a mesma coisa, com um agravante: eles tentaram me passar a perna dizendo que eu tinha que pagar extra na bagagem, senão tudo seria revistado e possivelmente eu perderia meu voo para Varsóvia. Uma moça com inglês macarrônico veio falar comigo sobre isso. Como já tinha sido alertado pelo meu amigo, fiquei bem calmo e disse que eles poderiam revirar toda a mala que eu não me importava e que caso eu perdesse o voo, remarcaria a passagem diretamente com a cia aérea. Ela ainda tentou insistir, bem incisiva, mas me sentei bem tranquilo e só disse para ela ficar à vontade para revistar tudo. Saí do país no horário, com a mala, sem  pagar nada. Esse foi o único ponto chato de toda a experiência. Fora isso, tomei um susto quando cheguei na cidade. É um mix de prédios velhos e sombrios (da época da antiga URSS) e novos, brilhantes. A cidade tem uma aura muito peculiar: você vê coisas super antigas e novas lado a lado. A cidade é bem cosmopolita e acho que só não é mais por causa dos próprios russos, que são bem reservados. Avenidas super largas, shopping centers, hipermercados. Tudo o que você espera de uma ex-capital do império russo e seus czares. Os pontos turísticos são de tirar o fôlego (eu já disse isso, mas acredite em mim... são espetaculares!!) Meu amigo russo, Maxim, me disse que o governo investe pesado em deixar os pontos turísticos brilhando, para causar uma boa impressão nos turistas. Longe deles, a realidade é outra, tudo muito cinza e meio fantasmagórico, com prédios residencias enormes, parecidos com presídios, chamados de kommunalkas – onde diversas famílias que não se conheciam compartilhavam tudo: cozinha, banheiro e tudo mais (herança do socialismo).

* A incrível Igreja do Sangue Derramado

Pontos obrigatórios de visitação: Hermitage, Palácio de Inverno, Peterhof, Fortaleza de São Pedro e São Paulo, Catedral do Sangue Derramado e de Santo Isaac e a Praça do Palácio. Reserve um tempo para caminhar na principal via da cidade, a Nevsky Prospect, onde a arquitetura russa é esplêndida, e dar uma olhada no mercado de pulgas da praça da catedral: lá tem matrioskas (aquelas bonequinhas típicas) aos montes e outros presentinhos para os amigos no Brasil!

Se eu voltaria? Não só voltaria como eu VOU voltar! Nunca havia visto nada parecido com São Petersburgo, uma cidade que transborda história e charme. A propósito, pra quem curte história, o que mais tem são galerias e museus. 

Postar um novo comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios são marcados*

Fechar