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    Praia Anakena

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    Praia Anakena

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    Ahu Te pito Kura

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    Fábrica de Moais

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    Pu O Hiro

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Você já ouviu falar em Moais? Já teve a oportunidade de ver alguma fotografia destas maravilhas? Pois é, estas esculturas tornaram-se o símbolo desta ilha remota no Oceano Pacífico.

Localização: Com uma área de aproximadamente 160 km², a Ilha de Páscoa pertence a Polinésia Oriental e está localizada no sul do Oceano Pacífico, situada a 3.700 km de distância da costa do Chile, sendo uma província (território especial) deste país.

Idioma: Atualmente o espanhol e o Rapanui (falada pelos nativos e habitantes mais velhos) são as línguas oficiais da ilha. Contudo, maior parte da população fala espanhol, sendo fácil a comunicação.

Moeda: Em geral usa-se o peso chileno. Em alguns casos chegamos a pagar em dólares (hotel e aluguel do carro), contudo, sendo uma exceção. Considerando que na Ilha existem apenas 2 bancos, o ideal é você levar dinheiro suficiente para a sua estadia, pois não me recordo de casas de câmbio por lá.

Vistos e Vacinas: Brasileiros não necessitam de visto para entrar no país, somente um passaporte válido ou Carteira de Identidade (cuidado para que não seja antigo). Além disso, não são aceitas carteiras emitidas por órgãos de classe como OAB, CRA, etc. Não é necessário nenhum tipo de vacina.

Como chegar: Avião!!! Como mencionado anteriormente, a Ilha de Páscoa é remota. Apenas a LAN opera neste destino, e os preços das passagens, normalmente, são elevados. O destino de partida mais comum é Santiago (aproximadamente 4 horas de voo), mas também é possível partir do Peru (Lima). Pela proximidade com a polinésia, a Ilha de Páscoa acaba sendo uma ótima opção para quem procura uma conexão para destinos como Tahiti.  Outro detalhe que merece destaque é o Aeroporto (muito pequeno), todo decorado no estilo polinésio, e com direito a recepção dos locais, que normalmente, lhe entregam os colares de flores.

Como se locomover: Mesmo a ilha não sendo tão grande, se você gosta de explorar cada canto, a locomoção pode se tornar complicada. Nós preferimos alugar um carro, pois é o meio mais fácil de se chegar em algumas praias e atrações. Porém, vimos muitas pessoas fazendo trechos a pé, bicicleta ou moto. Também existem os táxis, porém, não é o meio mais fácil, principalmente pelo alto valor. Como se trata de uma ilha distante, os preços por lá são elevados (em tudo), e principalmente, na gasolina.

Onde Ficar: O ideal é ficar em algum hotel/pousada na parte central (Hanga Roa), pois é ali que ficam os restaurantes, mercados e lojas. Não existem opções de hotéis famosos ou redes conhecidas. O hotel mais famoso é o Hangaroa Eco Village e Spa, onde tivemos a oportunidade de passar a ceia de natal (O restaurante é ótimo, e com uma vista espetacular, o que vale a pena mesmo pelo preço elevado). Existem ainda outros hotéis 4 estrelas, contudo, o maior número de opções são as pousadas. Se procura uma opção mais em conta e não se importa com conforto, a ilha conta com um camping (ao lado do Hotel), que fica de frente para a praia (com uma vista nada mal).

Quanto tempo: Por mais que o destino de partida seja Santiago, a viagem não é rápida. Portanto, este fator deve ser considerado. A ilha em si não é grande, porém, por se tratar de um destino exótico e lindo, aconselho aproveitar bem o seu tempo por aqui. Ficamos 5 dias ao todo, e achei que foi suficiente para conhecer bem a ilha. Se tiver menos tempo, fique pelo menos 4 dias para não se arrepender.

Alimentação: Como disse anteriormente, pelo fato da ilha ser distante do Chile e a maioria dos produtos chegarem de barco, os valores praticados pelos estabelecimentos são mais elevados. Isso vale tanto para restaurantes como para compras no próprio supermercado. Inclusive, uma coisa que me chamou muita atenção é que em um dos “supermercados” (um dos maiores) os produtos não tinham etiqueta com preço, sendo que tínhamos que perguntar para o caixa todo produto que queríamos. Alguns itens básicos, como água mineral, possuem preços extremamente elevados, motivo pela qual vimos várias pessoas trazendo no avião os seus mantimentos. Em relação aos restaurantes, a maioria destes encontram-se no centro. Na nossa viagem, como optamos por conhecer bem a ilha e aproveitar as praias, levávamos um lanche para o dia (e fazendo um piquenique), pois nestes locais mais distantes não tinha nenhuma opção de restaurante.

Compras: Não existem grandes lojas ou redes famosas. A ilha ainda não tem uma infraestrutura tão evoluída, sendo possível encontrar poucas lojas, e normalmente com produtos da região. Mesmo os objetos de artesanato ou souvenirs também apresentam valores elevados, principalmente quando comparado com os valores do Chile. Se quiser levar algum produto típico, aconselho a comprar na feira situada na oficina de moais ou em uma feira que ocorre bem no centrinho de Hanga Roa (próximo à praia).

Temperatura: A nossa viagem foi em janeiro/2014, ou seja, no verão. Nesta época a temperatura era elevada (passando dos 30°), e na maior parte do tempo, com sol. Como a ilha não tem cadeia de montanhas, o vento é constante na região, o que ajuda a amenizar o calor. Contudo, existem poucas árvores e construções na ilha, ou seja, quase não encontramos sombra, de modo que levar um boné/chapéu é item essencial. No verão o sol acaba se pondo mais tarde (depois das 20h30min), fazendo com que o dia possa render mais. Em suma, Janeiro e Fevereiro são os meses mais movimentados (maior número de turistas). Já Maio é o mês mais chuvoso.

Melhor Base: Santiago é o melhor ponto de partida, pela sua proximidade e pelo preço das passagens. Da mesma forma, a Ilha é um ótimo stop para quem pretende seguir viagem em direção à Polinésia.

Principais Locais/Atrações: Temos um post que fala sobre algumas atrações imperdíveis na ilha (clique aqui). Contudo, abaixo listamos outras principais atrações que acabamos conhecendo na Ilha:

Anakai Tangata (Cova Cerimonial) - É uma caverna onde existem pinturas rupestres, e era utilizado para elaboração de embarcações. O local é de fácil acesso, existe uma trilha delimitada. A água é cristalina, muito bonito.

Pu O Hiro (pedra furada) - antigamente era considerada um talismã da pesca (quando se assoprava em um orifício o som produzido atraia os peixes pela costa).

Ahu Te pito Kura (umbigo do mundo) – O povo Rapa Nui acredita que sua ilha é o Umbigo do Mundo. E aqui, é representado por uma pedra sagrada que deixa as bússolas enlouquecidas quando em contato com ela (se bem que quando testei não teve nenhum alteração kkkk).

Ahu Akivi – Este local abriga os 7 Moais que representam os reis das sete ilhas polinésias, e são os únicos Moais na ilha que encontram-se virados para o mar. Segunda a história, eles estão virados justamente para vigiar a ilha e ver todos que nela chegam.


Em relação às praias, a principal e mais bonita é a Anakena, já que a maioria das praias não possui areia, apenas acesso pelas pedras. Logo na entrada é possível encontrar algumas árvores, um gramado ótimo para aproveitar a sombra, bem como uma faixa de areia branca, isto tudo, sob “guarda” de uma plataforma com os Moais (Ahu Nau-Nau). Visual incrível! A água também é transparente, ideal para mergulho. Nesta praia existem barracas que vendem comidas. Além de Anakena, também existe uma faixa de areia em HangaRoa, onde é possível também fazer mergulho (existe uma escola de mergulho).



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