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Hong Kong me surpreendeu em todos os sentidos, logo que cheguei fiquei encantada com as luzes da Nathan Road e assim que desci do ônibus me assustei com a quantidade de vendedores ao redor do hostel que havia reservado.

Reservei um hostel na Chungking Mansion, mas nem sabia do que se tratava, até chegar lá e me surpreender.

Chungking Mansion é um prédio com aproximadamente oitenta hostels, super bem localizado, mas é simplesmente como se hospedar na Galeria Pagé que fica na 25 de Março em São Paulo. 

É um prédio antigo, cheio de lojas no térreo e com muitos vendedores nos arredores, tentando lhe vender mercadorias falsificadas, eletrônicos, lhe oferecendo quartos para alugar ou tentando te ajudar com a bagagem. Em outras palavras, uma verdadeira loucura!

Depois de achar o bloco e andar que estava localizado o hostel, surgiu o novo problema: era preciso telefonar para avisar que estava ali, pois não tinha recepção. Como não tinha telefone/interfone, fiquei esperando alguém chegar, até que um senhor que ia para outro hostel me ajudou telefonando e avisando que estava ali aguardando.

O quarto era minúsculo e o chuveiro praticamente em cima do vaso sanitário e da pia.

A única vantagem que vi com relação a se hospedar no Chungking Mansion é a localização, já que é possível ir a pé aos mercados, assistir ao espetáculo permanente das luzes, pegar o ferry para atravessar para outra ilha de Hong Kong, tem estação de metrô na esquina e o ônibus que sai do aeroporto te deixa praticamente na frente e tem ônibus durante a madrugada para ir para o aeroporto (linha A21 que custa HL$33 o equivalente a R$16,00).

Com relação ao câmbio troquei um pouco no aeroporto e o restante no próprio prédio do hostel, logo na entrada tem várias casas de câmbio, e foi mais vantajoso que no aeroporto.

Sobre os pontos turísticos, no dia que cheguei já fui no Temple Street Night Market, que é o maior mercado noturno de Hong Kong, e fica bem próximo da estação de metrô Jordan. Lá é possível encontrar de tudo, desde souvenir até produtos falsificados, são várias quadras de barraquinhas. O mercado funciona das 19h até a meia-noite.

No dia seguinte acordei cedo para passear e descobri que tudo em Hong Kong abre mais tarde, e enquanto o Ladies Market não começava a funcionar, fui passear pelas lojas da região e no Shopping Mong Kok que só vende eletrônicos.

Os preços não são tão bons quanto imaginava, porém são melhores que os praticados no Brasil, mas não muito atraente se comparado com os preços dos EUA.

O Ladies Market (Shanghai Street, n. 555) fica próximo à estação de metrô Mong Kok e lá e possível encontrar bolsas, mochilas, roupas, souvenir, acessórios para telefone celular entre outros itens. Funciona do meio dia até as 23h30min. 

Não deixe de fazer um passeio pela Avenida das Estrelas, e só seguir até o final da Nathan Road, lá é possível tirar foto da estátua do Bruce Lee e ter uma bela visão da ilha de Hong Kong.

No central Star Ferry – Pier 7 e possível pegar o Star ferry para atravessar para a ilha de Hong Kong, a travessia dura em média uns 10 minutos, o ferry é bem amplo e comporta várias pessoas.

Não deixe de subir no The Peak, uma montanha de 552 m, para subir tem a opção de ônibus (linha 15 que sai da Exchange Square, perto da estação de metrô Hong Kong), taxi e o The Peak Tram, um funicular que sai do Peak Tram Lower Terminus, o único problema é que os chineses não sabem o que é respeitar uma fila, portanto se não quiser se irritar o ideal é ir cedo, pois as filas são imensas e nem um pouco organizadas.

Lá em cima tem o Sky Terrace, uma plataforma de 360° a 428 metros de altura com uma belíssima vista panorâmica, o valor da entrada é HK$48 (aproximadamente R$25,00), mas pode comprar juntamente com o funicular que sai por HK$83 (R$41,00).


O The Peak conta com diversos restaurantes, como o Bubba Gump Schrimp, lojas, supermercado, lá também está localizado o Madame Tussauds.

Verifique a previsão do tempo, pois Hong Kong costuma ter uma névoa, e não deixe de visitar.

Uma atração mundialmente conhecida é a Symphony of Lights, o maior espetáculo permanente de luzes e música do mundo. É gratuito e ocorre todos os dias às 20h, o melhor lugar para assistir é na orla Tsim Sha Tsui entre a Avenida of Stars e o Hong Kong Cultural Centre. O show dura 12 minutos e mais de 40 prédios participam. A dica é chegar mais cedo para conseguir um bom lugar, pois fica lotado de turistas.

Para quem gosta de parques não deixe de ir na Disney de Hong Kong, desça na estação Sunny Bay e de lá tem um metro personalizado, muito lindo, que te leva direto ao parque.

O parque é pequeno, não tem muitos brinquedos radicais, mas vale a visita.


Dá para dedicar meio período ao parque e antes pode passar no Sitgate Outlet, pois fica na mesma saída de quem vai para o Big Buddha ou para Disney, tem várias opções de lojas de marcas conhecidas, os preços são bons comparados ao Brasil, mas não pense que tudo é super barato.

Fiquei três dias em Hong Kong e não consegui fazer tudo que queria, é uma cidade moderna, confortável, cheia de atrações e diferente de tudo que já tinha visitado, não é uma cidade barata, mas tenho certeza que vale a visita e que você irá se surpreender assim como eu. 

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