Passeio no Vale Sagrado dos Incas
Como comentei em
outro post,
retornamos recentemente de Cusco, uma cidade maravilhosa, que superou nossas
expectativas. Hoje vou aproveitar para falar um pouco mais sobre outro passeio
que fizemos por lá, no Vale Sagrado dos
Incas, passando por Pisac, Urubamba, Ollantaytambo e por fim, Chichero.
O passeio inicia
em torno das 7h30 da manhã, com transfer
desde o hotel (apenas em regiões centrais), e dura o dia inteiro, já que
retornamos apenas por volta das 19h.
No horário marcado a empresa nos buscou no Hotel com um micro-ônibus, e assim seguimos buscando os demais passageiros até completar nosso grupo.
* Micro-ônibus utilizado no passeio
Com o grupo completo, começamos o nosso passeio. Antes de chegarmos no nosso primeiro destino, que seria as ruínas de Pisac, paramos em um mirante na beira da estrada, onde inicia o Vale Sagrado, de onde é possível ter uma bela vista da região, antecipando o que o passeio ia nos mostrar.
A parada por ali
foi curta, apenas para apreciar o local e tirar algumas fotografias. Continuamos
então o trajeto até Pisac, onde
fizemos o primeiro passeio guiado (em espanhol) pelas ruínas.
Segundo o nosso guia e pesquisadores, a cidade de Pisac foi construída para servir como um complexo militar, mas com o tempo acabou virando um centro residencial e cerimonial. Porém, o que mais chama atenção em Pisac são as famosas terraças de agricultura, lembrando que o povo andino possuía grande conhecimento nesta área e em astronomia, razão pela qual a sua agricultura era bastante avançada.
No final da visita o guia nos deu 30 minutos para explorar o local sozinhos. Além de ser uma região muito bonita, sentimos uma sensação de tranquilidade e paz por lá!
Como falei no
post sobre o City
Tour, cuide bem o horário, pois os guias não gostam de atrasos e a altitude
pode dificultar a locomoção, principalmente se você tiver que andar rápido.
Outro detalhe
importante é que o ingresso para as atrações no Vale Sagrado como um todo é feito mediante apresentação do Boleto
Turístico, que custa 130 soles e pode ser adquirido em qualquer bilheteria das
atrações visitadas, ou em Cusco.
Terminada a visita, seguimos para o Mercado Artesanal de Pisac, que é um mercado típico andino, onde é possível comprar algumas recordações/souvenirs. Os preços são relativamente bons, bastante similares aos de Cusco, portanto, vale a pena negociar.
Dentre as
diversas barracas e lojas, é possível encontrar espécies de “galerias de arte”,
com belas pinturas. Também visitamos uma loja de pratas, onde tivemos uma breve
explicação do material utilizado e como é feito o trabalho manual das peças,
que em sua maioria é de prata e pedras. Gostei bastante do local e achei o
preço justo pela qualidade do produto.
Em seguida
partimos em direção a Urubamba para
finalmente chegar em Ollantaytambo.
Como já era meio-dia, no caminho paramos para almoçar.
No pacote estava
incluso o almoço (sem bebidas), servido no estilo buffet. Almoçamos no
Restaurante Hacienda Puka Punku, em
Ollantaytambo, que serve comida “novo andina”, com muitas variedades no buffet
(frango, peixe, carne vermelha, massas, etc), agradando a todos.
Além da variedade,
a comida era muito gostosa, sem falar na sobremesa, que adoramos! Apesar das
bebidas não estarem inclusas, no buffet é possível servir café e chá, sem
qualquer custo adicional.
A parada para o
almoço dura em torno de 45 minutos, e uma vez satisfeitos, continuamos o
passeio até a pequena cidade de Ollantaytambo.
Lá fizemos um passeio pelo Parque Arqueológico Nacional de Ollantaytambo, local importante durante o Império Inca. Novamente é necessário o boleto turístico para entrar no parque.
O guia nos
acompanhou durante a visita e nos apresentou a história e várias curiosidades
do local. Por exemplo, ali as terraças eram feitas e protegidas por paredes de
pedras. Outra curiosidade, é que as pedras utilizadas para construir a
fortaleza e “cidade” vieram das colinas aos arredores, movidas por rampas.
As ruínas de Ollantaytambo são muito altas, então se prepare para subir todos os degraus. Confesso que a vista lá do topo é muito bonita, e vale a pena o esforço.
Saindo de Parque Arqueológico fomos em direção ao estacionamento, onde o ônibus estava nos aguardando. No caminho passamos por uma grande feira de artesanato (creio que a maior do Vale Sagrado), mas como estávamos atrasados, não conseguimos aproveitar para fazer compras. Uma pena, pois ouvi dizer que os preços por ali são ótimos.
Continuando o
passeio, a última parada foi em Chinchero, uma pequena “aldeia” que é bastante
famosa pelas suas ruínas históricas, e que é o ponto mais alto do trajeto, já
que a aproximadamente 3.800 metros acima do nível do mar.
Como já estava tarde não conseguimos conhecer a região (uma pena), porém, o guia nos levou em uma espécie de “feira”, onde as famílias locais demonstram como são feitos os artesanatos, as diferenças entre os tipos de lãs, como é realizada a coloração da malha, etc.
No final, também
é possível comprar os diversos itens, desde casacos, cachecol, blusas, etc. Os
produtos são todos confeccionados ali e possuem boa qualidade, e o melhor,
preços bem mais atrativos que em Cusco.
Encerrada a
visita, retornamos até Cusco, onde nos deixaram no Hotel, próximo das 19h.
O passeio pelo
Vale Sagrado é um dos principais tours realizados na região e realmente é muito
interessante, passando por lindas paisagens e visitando locais importantes para
o povo inca.
Como falei no
começo do post, este passeio é realizado em grupo (20 pessoas), portanto, é
necessário ter colaboração de todos para que o passeio seja legal. Além disso,
por se tratar de um tour guiado, fundamental
ter em mente que o tempo das visitas é “cronometrado”, para que assim seja
possível visitar todos os locais programados.
Em compensação,
a principal vantagem do passeio é o preço, que é muito mais barato do que
realizar um tour privado ou de táxi. Além disso, todo o passeio é realizado com
guia (em espanhol), fundamental para que de fato entenda os locais que estão
sendo visitados, e inclusive, tirar dúvidas ou curiosidades sobre a região.
Muitas pessoas
que fazem este passeio não retornam para Cusco, ficam por Ollantaytambo, pois
dali parte o trem para Macchu Picchu, que além de ser um trajeto mais rápido, é
relativamente mais barato. Como o passeio é feito em micro-ônibus, existe local
apropriado para guardar as malas, e é uma boa opção para quem pretende otimizar
o tempo de viagem.
Como no City
Tour que fizemos em Cusco, escolhemos a empresa Fabulous Peru Tours para fazer o passeio, pois é uma empresa de
confiança, com credibilidade e boas referências. Além disso, a empresa conta
com guias atenciosos, bons micro-ônibus (novo, com ar condicionado),
organização e pontualidade (nos buscaram no horário combinado).
Se ficaram interessados
no passeio, maiores informações podem ser obtidas no site da empresa: www.fabulousperutours.com, ou pelo
e-mail info@fabulousperutours.com.
* Fizemos o passeio a convite da empresa.
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